Tiago Brito
28 maio 2020
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O home office foi adotado durante a pandemia para garantir a continuidade dos trabalhos da Administração Pública, e tudo indica que permanecerá em partes, mesmo após o isolamento social terminar. Saiba como criar um plano de ação e porque é importante investir em curso de Administração Pública.
O trabalho remoto foi adotado rapidamente pelo Brasil, dado as circunstâncias do alto nível de contágio do novo coronavírus. A abordagem traz diversos desafios, mas pode ser muito vantajosa para a Administração Pública, por isso, gestores começam a pesquisar planos de ação para home office após a pandemia.
Plano de ação para o home office das instituições públicas após a pandemia
O colaborador precisa contar com o que for preciso para desempenhar a função em casa, como móveis com ergonomia necessária, um local silencioso e organização. Tais medidas evitam o surgimento de problemas, como dores de coluna, tendinites, entre outras questões de saúde. Além disso, entender como é a rotina com a família é importante, principalmente se houver filhos pequenos ou adolescentes;
Cabe à Administração Pública prover computadores e outros equipamentos que sejam necessários para a atuação dos servidores. A Administração também fica responsável por checar a segurança de dados (trabalho feito pela equipe de TI);
Os gestores públicos devem fazer a checagem periódica dos prazos de entrega e outros indicadores do setor. Essa revisão é uma das principais ferramentas de controle;
É preciso prover o acesso remoto às plataformas e aos documentos provenientes da Administração Pública que servem de base para o trabalho da equipe;
Para lidar com possíveis problemas na é necessário centralizar as comunicações formais, de preferência por e-mail, para garantir que ninguém se sinta prejudicado ou excluído caso não receba algum comunicado (que tenha sido feito por meio de comunicação não oficial, como aplicativos de mensagens ou celular) os aplicativos de mensagens (como WhatsApp) não gerem distrações que tirem o foco dos colaboradores;
É papel do gestor público fornecer treinamento para que a equipe saiba administrar o tempo e a produtividade ao ter que desempenhar funções remotamente;
As reuniões, quando feitas com frequência, ajudam a manter a proximidade entre os membros da equipe. Após a pandemia, se o trabalho remoto for adotado permanentemente, reuniões presenciais também serão importantes para engajamento dos servidores enquanto time e com o gestor público;
Após a pandemia, será preciso conversar com todo o time e explicar que algumas funções não poderão continuar em home office. É importante que essa comunicação esclareça todas as dúvidas, para que isso não traga problemas ou cause um clima ruim entre os profissionais da Administração Pública;
O gestor público, enquanto líder, deve checar a produtividade de forma assertiva, sem demonstrar arrogância ou excesso de poder sobre os funcionários.
O trabalho remoto demanda tempo até ser adaptado por todos da Instituição. É preciso começar pela monitoração e ter paciência.
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