Redação IBEGESP
23 novembro 2020
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“O conceito de raça só serve para garantir privilégios a alguns grupos sociais e impor desvantagens a outros. No Brasil, a população negra é afetada pelo racismo há séculos. Sou negro e vim da favela, sei bem que são as pessoas negras que mais sofrem com a violência, a falta de acesso a direitos sociais, educação e emprego. É o racismo que impede as pessoas de ascender socialmente. É papel de todos nós lutarmos para combater esse mal.”
Ademais, a educação também foi apontada pela senadora Leila Barros como forma de combater a ideia de uma democracia racial no país, que nega a existência do racismo entre os brasileiros. Com relação a este ponto, é imprescindível por em destaque a importância das cotas raciais para que negros possam ingressar nas univerdades e ter acesso à educação, pondo-se em destaque a Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012) – que amplia o ingresso da população negra e indígena ao ensino superior e técnico.
Por fim, não apenas no Dia da Consciência Negra, é necessário que o racismo estrutural no Brasil seja combatido diariamente por empresas, universidades, instituições políticas e tantas outras que compõem a nossa sociedade. Sem a admissão de que o racismo existe e de que há um abismo social que separa brancos e negros em nosso país, que sofrem com índices alarmantes de analfabetismo, subempregos e violência, não será possível prosseguir e evoluir na luta antirracista.
A Redação Radar IBEGESP lamenta profundamente o fato ocorrido com João Alberto Silveira Freitas e reafirma a importância dessas pautas para que, juntos, possamos discutir e combater o racismo estrutural e violência contra os negros, assim como outras questões relacionadas às minorias.
Fonte: Redação IBEGESP
Fontes Complementares: Senado Notícias e Portal Câmara dos Deputados
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