Autorização, que é temporária e excepcional, visa minimizar os impactos da pandemia
A Dicol – Diretoria Colegiada da Anvisa – aprovou ontem (17/01), por unanimidade, a autorização temporária de uso emergencial das vacinas CoronaVac e Covishield, que foram desenvolvidas, respectivamente, pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan e pela farmacêutica Serum Institute of India, em parceria com a AstraZeneca/Universidade de Oxford/Fiocruz.
Vale salientar que tanto a Fiocruz, quanto o Instituto Butantan deverão dar continuidade aos estudos e à geração de dados para permitir o registro sanitário na Anvisa. Para além disso, deverão realizar o monitoramento da segurança das vacinas, fundamental para garantir que os benefícios continuem a superar os riscos para as pessoas que recebem vacinas contra Covid-19.
Logística de distribuição pelo Ministério da Saúde
Com as aprovações de uso emergencial, o Ministério da Saúde começou ontem o processo que levará 6 milhões de doses da vacina CoronaVac aos estados e ao Distrito Federal. De acordo com o Ministério da Saúde, o Departamento de Logística em Saúde (DLOG) fará o fracionamento das quantidades corretas para cada estado.
A logística de distribuição das vacinas será realizada por aviões e caminhões, compondo estes últimos uma frota de 100 veículos com áreas de carga refrigeradas, que até o final de janeiro aumentarão em mais 50. Toda frota possui sistema de rastreamento e bloqueio via satélite. Frise-se, por fim, que o Governo Federal transportará as vacinas aos estados, que farão a distribuição aos municípios junto com o Ministério da Defesa.
Primeira brasileira imunizada com a vacina do Butantan
O dia de ontem também foi marcado pela vacinação da primeira pessoa no país: a enfermeira Mônica Calazans, que mesmo diante de perfil de alto risco para complicações provocadas pela Covid-19 precisou continuar atuando nos hospitais da capital paulista para ajudar a salvar vidas.
O Governo do Estado de São Paulo lançou também o site Vacina Já. Nele, todas as pessoas aptas a tomar a vacina do Butantan podem fazer um pré-cadastro, que garantirá um atendimento mais rápido nos locais de vacinação, evitando aglomerações. Destaque-se que referido pré-cadastro não é obrigatório e quem não conseguir fazê-lo, poderá se vacinar normalmente, sendo necessário apenas o cadastro completo na unidade de vacinação.
Nesta primeira etapa, o grupo prioritário é formado por profissionais de saúde e indígenas.
Nós da Redação IBEGESP parabenizamos todos os profissionais e servidores públicos que, desde o início, estiveram à frente do combate à Covid-19! Por fim, reforçamos que a vacina pode salvar vidas! 😉
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Fonte: Redação IBEGESP
Fontes complementares: